domingo, 29 de junho de 2008




em épocas de final de semestre, a gente posta o que vem sendo feito. esses são dois dos muitos que já estão aqui na parede. estou usando um livro de formandos de 1974 e fazendo intervenções nas fotos. humor com pitada de passado rançoso.

terça-feira, 13 de maio de 2008

acessórios musicais II

e aí.. como sempre eu e as minhas bandinhas delicias da semana.
No top top do drops



Glen Hansard. Esse cantor me conquistou aos poucos. Juro. Tinha algumas musicas dele no LastFm, mas só pela capa do CD que é "romantiquissima". Ouvi algumas vezes sem me dar conta. Um dia, de bom humor, ouvi com calma, sem querer, num momento sentimetal, resultado: agarrei e não larguei mais, principalmente o cd do filme "Once". Aliás é a primeira vez que eu ouço a trilha antes de ver o filme. Nesse trabalho está a música "Falling Slowly", vencedora do Oscar de melhor canção - linda de babar litros e chorar tantos outros. Detalhe importantíssimo: Glen canta várias canções com o seu par romantico do filme, a cantora Marketa Irglova. A voz dela é impressionante. Para quem quiser conhecer mais o trabalho de Glen, procure pelo cd The cost da banda The Frames...



Yann Tiersen, conhecidissimo pela trilha sonora de Amelie Poulan também impressiona no cd do filme Good Bye Lenin! O cara de só 38 anos, mas já é considerado um musico de vanguarda; toca e compõe em vários instrumentos - piano, acordeão, violino... Eu morro, e volto, quando ouço qualquer musica dele. Para mim, ele consegue fazer com que cada uma seja uma pessoa; com vida, sentimento, identidade... que eu vou encontrar a qualquer momento na próxima esquina... O Yann é para quem gosta de gêneros clássicos, para quem gosta de rock... para quem gosta de música. Bom!



Ray Lamontagne, minha outra descoberta. Indico esse cara para que me pedem por alguma coisa que combine com noites de sábado chuvosas e quando só se tem uma barra de chocolate como companhia. É o típico barbudinho do folk que faz "absurdos" com um violão e a voz, sem muito esforço. Para quem gosta de hitzinhos desconhecidos em formato de trilha "seriadisticas", essa é uma saída. Os cds Trouble e Till the Sun Turnes Black são ótimos. Para começar, a música homónima ao cd - Till the sun... - tem arranjos incríveis... é de ficar apaixonado sem ter ninguém para amar... (brega)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

FAB suspende buscas a padre baloeiro


Conversa fiada. Pura jogada de marketing.

Daqui a uns meses ele aparece na ilha de Lost, como um novo personagem, óbvio.




quarta-feira, 23 de abril de 2008

O padre lunático... e o blogueiro sádico

Amigos retronormais, me desculpem se tem algum católico por aqui mas sempre que eu leio alguma coisa relacionada ao padre que sumiu depois de decolar com mil balões no corpo eu tenho uma crise de riso sem precedentes. Agora mesmo

hahahhahahahhahaha

Como diria Biafra... "voar voar, subir subir"

http://www.youtube.com/watch?v=mcx0Y6i-rzE

Sim, podem me condenar ao inferno


terça-feira, 15 de abril de 2008

Os JJFs




O acelerado crescimento do orkut e da informação virtual fez com que surgisse um curioso personagem do novo milênio: O JJF, abreviação de Jack Johnson´S fans, uma espécie de "maria vai com as outras" moderno, hi-tech.


Não é difícil achá-los. No seu perfil ele se auto descreve como um ser bastante eclético. Gosta de tudo quanto é tipo de "baladas", indo desde as "Good Vibes" eletrônicas ao "Sou praieiro, sou guerreiro, to solteiro" do axé. O JJF também tem um gosto musical variado, gosta de rock, mpb, forró, techno, hip hop, funk, internacional e "os clássicos são meus prediletos". Depois o JJF cita um monte, dentre eles Linkin Park, Bob Marley, Legião e Marisa Monte. Ahhh, e Ana Carolina e Seu Jorge (É isso aííí)... Ahhhh e é claro, Jack Johnson! O JJF ama a Vanessa da Mata cantando com o Ben Harper.



O JJF claro, adora uma rave. A palavra vibe e psy deve estar em seu vocabulário a cada 10min, podendo ser usada seguidamente ou as duas ou sem combinação. O JJF é fã de trance, psy, house e etc. Ele também costuma inventar nomes e adicione sub-nomes a esses termos, como por ex: alternative deep house, hard trance e etc. Isso faz ele parecer bem entendido, mesmo não sabendo porra nenhuma.


O JJF vai ao cinema pra ver o filme que ganhou o Oscar. Se tem algum filme preferido? Claro! Tipo: "adoro comédia, suspense e terror". Ah, peraí... O JJF tem filme predileto sim. Velozes e Furiosos é a cara deles. O JJF não compra DVD porque não assiste o mesmo filme 2 vezes. O JJF não assiste filmes que não são falados em inglês. O JJF prefere ver filme dublado. O JJF começa a ver um filme e meia hora depois percebe que já tinha visto.


O JJF gosta muito de futebol, mas só em época de Copa do Mundo. O JJF é claro, torce pro Flamengo, o time mais JJF do mundo! O JJF nunca arrancou o pedaço do dedão do pé jogando bola na rua e nunca xingou um juiz.


O JJF não lê, mas ama o Paulo Coelho e o Dan Brown e espera que todos os seus livros virem filmes para eles poderem dizer que “o livro era muito melhor”


O JJF adora uma frase tosca no msn. Uma poesia, uma letra de música ou algum salmo bíblico. Agora mesmo posso ver algumas aqui:



“Amar não é apoderar-se do outro para completar-se, mas dar-se ao outro para completá-lo” (lágrimas rolando pela face)


“Tudo posso naquele que me fortalece” (nossa, que criativo)


“Você se torna inteiramente responsável por aquilo que cativas” (sério?)



Os JJF já dominaram o Orkut. Cuidado, o próximo pode ser você. Ainda bem que existem as exceções (ops, que frase mas JJF!)

domingo, 6 de abril de 2008

Drops

Como eu estou sempre à procura de novos nomes do jazz
fiz um drops para quem gosta do gênero.



Das antigas


Quem gosta deve conhecer o gênio Thelonious Monk, porque ele é dos anos dourados do jazz. Para a sua época era um pianista excêntrico. Conhecido pelo seu estilo inovador, na época foi bastante criticado, mas logo em seguida foi reconhecido como um dos maiores nomes do jazz mundial. Gosto do Cd Monk´s Dream.. Vale a pena baixar.




Das antigas

Mentora de vários cantores que a gente já admira ( Paul McCartney, Bette Midler, Madonna, K.D. Lang, Elvis Costello, Dr. Johne) Peggy Lee, foi considerada pelos criticos a versão feminina de Frank Sinatra e uma das cantoras mais importantes do século XX. Admirava muito como interprete, descobri mais tarde que ela era compositora. Peggycolaborou com Dave Barbour ( com quem se casou em 1943), Sonny Burke, Victor Young, Francis Lai, Dave Grusin, John Chiodini e Duke Ellington. Não apoio muito os *the best of*, mas não achei muita coisa no soul seek a não ser isso. Para quem tem LastFm tem vários álbuns, inclusive o Miss Peggy Lee com m 113 faixas para se deliciar.

Dica nova

Michael Bublé segue uma linha totalmente contrária a de Thelonious, mas é vizinho da Peggy, pois tem um jeito totalmente Frank Sinatra, só que mais contemporâneo; como Norah Jones e Jammie Collum. Embora exista essa onda atual do pop/jazz, Bublé mantém o ritmo clássico do jazz, cheio de energia, qualquer um confundiria, facilmente a época do qual veio. O seu álbum de 2003 alcançou o top 10 no Canadá, Reino Unido e Austrália. O cara tem 13 discos, mas eu aconselho o Call me Inrresposible. Muito bom.


Dica nova
Para quem já tem afinidade com Bilie Holiday não vai resistir a cantora e compositora americana Madeleine Peyroux. A sua voz é absurdamente aprecida com a diva do jazz. A revista Time classificou o seu primeiro álbum, Dreamland, de1996, como “a mais excitante, envolvente performance vocal feita por uma nova cantora no ano”. A cantora ficou desaparecida da mídia durante 6 anos, não divulgou o seu cd recém lançado e preferiu uma maneira mais alternativa de viver a vida; ir a França e cantar pelas ruas de Paris. Peyroux não lançou mais nada nesse intervalo de tempo. Em 2003, em parceira do multi instrumentista William Galison, trouxe o EP Got You on My Mind, divulgando apenas em seus shows e pela Internet. Eu sou apaixonada pelo seu estilo livre e sem pretenções. Fico com o álbum Careless Love. Maravilhoso.

sexta-feira, 28 de março de 2008

a cidade que não deveria estar no mapa

A quem visitar Porto Alegre pela primeira vez, recomendo cautela. A cidade passa por um momento de estagnação que beira o minoramento, causando, portanto, um desordenamento ainda mais prejudicial do que o crescimento desenfreado. Enquanto nesse há, ao menos, crescimento, naquele, apenas aborrecimento. Creio que o ethos do nativo seja o principal motivo do fracasso.

Recomendo, ao turista desavisado, que evite caminhar pelo centro da cidade, visto que poderá e provavelmente será vitimado pela bárbara malta de pequenos e ligeiros ladrões. No centro, o único interesse legítimo de um civilizado é antropológico ou policial. A selvageria a que se submetem as pessoas só é explicada pela falta de planejamento e de seguidas tentativas de remendo.

Se recomendo que se evite caminhar pelas ruas, também recomendo que se use apenas veículos particulares, preferencialmente blindados. As razões para tal são as filas para os ônibus, o deficiente sistema de transporte público, a imundícia urbana, as abruptas guinadas dos motoristas e as comuns extorsões nos táxis. Como se não bastasse, as vias públicas são insuficientes, mal planejadas, mal executadas e mal mantidas. É preciso dedicar atenção preventiva especialmente à mendicante e ameaçadora horda que se multiplica nos entrocamentos viários e que nos ameaça quando não colaboramos monetariamente, xinga quando o fazemos modicamente e assalta quando o fazemos generosamente.

Se ainda assim, insistir em ficar, digo que evite a chateação dos teatros e centros culturais, onde, há mais de uma década, se repetem religiosamente as mesmas ladainhas provincianas com pouquíssimas e raras variações oriundas unicamente da incapacidade performática dos artistas. Recomendo, ao turista, que evite ligar a televisão para não expor sua preciosa audição à debilitante programação local que comprova e reforça os hábitos e convicções regionalistas, nativistas e beldroegas de que não há nada melhor fora daqui.

Sugiro por fim que traga um livro, providencie um seguro abrigo e permaneça barricado até a hora de partir e que, se possível, leve alguém consigo.

quarta-feira, 26 de março de 2008

A nível de artê (sic)

E tá aí uma discussão discutida por tantos há tanto tempo: o que é arte? Os mais prosaicos vão torcer os narizes e soltar categoricamente um foda-se. Os prolixos vão deixar os queixos caírem e de queixos caídos, com aquela voz embargada, sabe?, procurarão definir a coisa, começando por questões simples e limítrofes – moda é arte?, publicidade é arte?, coco é arte? Rola um quebra-pau e no fim sai todo mundo fazendo biquinho sem definir nada. Por sugestão um querido amigo, começo por um meio termo: tem importância?


Grosso modo, os argumentos que eu consigo lembrar: é uma questão pré-moderna, irrelevante, que cabe mais num contexto de mecenato, ou de status, e hoje você enfrenta uma situação onde qualquer coisa pode ser chamada de arte sem incorrer em grandes absurdos – as vanguardas e tal. Mas parece que não se vê isso em larga escala, a ponto do garoto-personagem-da-malhação poder bater no peito e dizer com orgulho: "sou um artista". Então a vulgata mia fino, silva com os olhos cheios de admiração frente à figura mitológica parada ali. Alguém se importa, e aí paira a sombra da minha preocupação em escrever sobre a coisa, porque o fato gera a importância, entende? As coisas ficam de cabeça pra baixo e de repente é isso, o cara é um artista (pior, é mesmo), e passa a ter o aval pra dizer bobagem com cara de sabe-tudo, fazer passeata de paz, salvar golfinhos, opinar na transposição do São Francisco e o escambau. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas é assim. Pensando bem, ando chutando cavalo morto.


Se tudo é arte, nada é arte. [Sartre chupa um limão nas minhas costas]


É engraçado, mas se você inverter a questão, a resposta continua a mesma (tanto para prosaicos como prolixos). Existe aí uma pá de questões que levadas ao limite chegam na indefinição total. Acho que é justamente por elas serem um bocadinho intuitivas, ou seja: você vai saber quando chegar a hora, meu filho. Ah, mas é patologicamente necessário estudar as coisas, dissecá-las só um pouquinho mais. Vale dizer que a gente atravessa aqui vários conceitos como bom gosto, senso estético, sensibilidade, pelo menos um pouco de erudição e umas boas discussões – só pra atualizar os parâmetros. Fiquei impressionado, dia desses, com o desenho de uma garota da terceira série. Era um concurso pras escolas públicas de Florianópolis do ensino fundamental, e a rapariga desenhou a Figueira com muita habilidade, combinando cores e enchendo de detalhes que meus olhos míopes nunca tinham alcançado. Uma artista mirim das boas. Ficou em segundo lugar porque uma tia gorda achou que um desenho da ponte era muito mais representativo a nível de (sic) cultura manézinha. Tudo muito torto, com umas montanhas que nem existem e umas cores "oh, gosh!", naïve no limite do ridículo. Era arte, e não era nada bonito. Eu daria o primeiro lugar pra figueira.

sábado, 1 de março de 2008

Se fué, se fué...

Seu Fidel, o Castrinho, "el coma andante", como é carinhosamente chamado por seus reféns mais ousados, se foi.
Marcou uma geração inteira como guerrilheiro que lutava, vejam bem, contra a ditadura de Fulgêncio Batista (1901 - 1973) e, suponho, pela liberdade ao lado de um assassino hippie e meio maluco que até hoje tem o rosto estampado em camisetas.

Formado em direito pela Universidade de Havana em 1950, casado com uma moça rica da elite cubana, acabou conhecendo a alta sociedade da ilha e se candidatando ao parlamento cubano. Já famoso por suas idéias nacionalistas e por defender a independência da ilha, viu suas planos desmoronarem quando Fulgênio assumiu o poder em 1952. Em 1953, Fidel organizou com seu irmão um ataque contra o quartel Moncada e deu início a revolução. Fracassou miseravelmente em sua primeira tentativa levando centenas de seus companheiros à morte. Talvez aqui Fidel tenha aprendido a relevar as vidas humanas. Fugiu para Sierra Maestra com alguns sobreviventes, mas logo foi preso pelas forças de Batista e julgado. Como Fidel escapou do fuzilamento não é claro. Aparentemente seu motorista se perdeu e Fidel não esteve presente na noite do ataque. O que confirma a fama sugerida, em entrevista concedida por um de seus conhecidos de não participar diretametne dos combates nem nunca ter pego uma arma em combate. Em seu julgamento, optou por fazer sua própria defesa. Sim, Fidel foi preso, julgado e sentenciado. Cumpriu 2 anos de sua pena de 15 anos e foi solto em uma anistia geral dada por Batista. Imagino que, já no poder e lembrando desses eventos, Fidel decidiu que não deveria perdoar rebeldes ou dissidentes de seu regime, visto que ele mesmo pôde fugir e se preparar para novos ataques revolucionários. Quando solto, foi para o México onde fundou o Movimento 26 de Julho, conheceu Che Guevara e decidiu reunir fundos de cubanos exilados nos E.U.A. para comprar armas e iniciar a guerrilha contra Batista. Depois de treinados por um veterano da guerra civil espanhola, voltaram para Cuba abordo do iate Granma. Já na chegada à ilha, a maioria dos guerrilheiros foi morta ou capturada pelas forças de Batista. Fracassados mas persistentes. Fidel, Raul, Che e outros fugiram mais uma vez para Sierra Maestra e após receber uma certa cobertura da mídia estadunidense, Fidel assinou o Manifesto de Sierra Maestra, em que afirmava que, após a derrubada de Batista, seriam convocadas eleições em menos de 18 meses.

Durante uma luta guerrilheira nos moldes tradicionais, Fidel e seu grupo pouco a pouco conquistaram espaço e, com a fuga de Batista, surgiu um governo provisório que logo também cairia. Em 25 de abril, Fidel Castro afirmava que era contra o comunismo, pois se opunha a todas as formas de ditadura. Após ver os E.U.A. negarem apoio, Fidel estabelece contato com Nikita Krushchev e passa a receber forte apoio material dos russos bem debaixo do nariz de Eisenhower. Mais de um milhão de cubanos fugiram para Miami, quando Fidel, em represália às políticas estadunidenses, nacionalizou grandes propriedades agrícolas. Depois da desastrada invasão da Baía dos Porcos orquestrada pela CIA, em que, semanas antes, aproximadamente dez mil cubanos foram mantidos presos em estádios de futebol sob suspeita de serem opositores ao regime, Fidel anunciou-se marxista-lenista e declarou que Cuba adotaria o regime comunista. A resposta americana: o embargo.

Como reação à instalação de mísseis americanos na Túrquia, Krushchev resolveu instalar mísseis R-12 Dvina, conhecidos pela OTAN como SS-4 Sandal, um míssil de médio alcance com capacidade para carregar armas nucleares, desencadeando a crise dos mísseis que paralisou de medo todas as nações.

O agora velho, o ditador Fidel ainda usa uniformes militares e o discurso revolucionário. Em nome de sua revolução, durante a primeira década do regime de Fidel, mais de 85 mil (87.o73) foram mortos, segundo a Truth Recovery Archive on Cuba. 5640 no esquadrão de fuzilamento, 1203 assassinados extra-judicialmente, 2199 morreram nas prisões (inclui-se aqui os torturados), 198 desaparecidos e mais de 75 mil balseiros. Isso significa que além dos 9240 mortos pelo Estado cubano, há mais setenta e tantas mil pessoas que julgaram que a melhor solução para os problemas de suas vidas seria se jogar no mar e NADAR até outro país. Esses números correspondem apenas aos casos documentados. Muitos cubanos não-revolucionários, em que se inclui homossexuais e outras minorias, foram presos sem julgamentos em Unidades Militares de Auxilio a Produção, o que não passa de um eufemismo para "campo de concentração com trabalhos forçados".

O revolucionário Fidel - apesar da fama de austero, enriqueceu durante seu domínio sobre a ilha e tem uma fortuna estimada em mais de meio bilhão de dólares - deixa o poder como ditador sem tempo de vida para cumprir a pena de prisão que merece por crimes contra a humanidade. Não há dúvida nem ambigüidade: Fidel entra para a história ao lado de criminosos como Stálin, Pol Pot, Idi Amin, Hitler, Fulgêncio Batista, Franco, Fujimori, Ho Chi Minh, Mussolini e todos aqueles que fizeram do assssinato uma ferramenta contra a liberdade. A marca que Fidel deixa é a de um ditador duro, sangüinário, responsável por mais de 85 mil mortes, pelo aprisionamento da ilha e pelo fim das liberdades do povo cubano.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

2007 - Coisas Batutas

Uma singela lista com os melhores discos e filmes de 2007:

Música:

- Show do DEVO no festival Planeta Terra em São Paulo
Melhor show do ano. E ponto final.
Fodam-se todas as bandinhas inglesas que são hype durante uma semana.
Os senhores do DEVO mostraram o que realmente é um show de rock.

- Slagsmålsklubben - Boss For Leader
Novo disco do grupo sueco de bitpop. É realmente uma beleza, mantendo a qualidade dos álbuns anteriores. A capa desse disco é incrivelmente horrenda.

- Beastie Boys - The Mix Up
Belíssimo novo álbum dos fodões do Beastie Boys, que deixaram o hip-hop característico dos álbuns anteriores e partiram para excelentes músicas instrumentais.

Filmes:


- Hot Fuzz
Novo filme da genial dupla Edgar Wright e Simon Pegg, que já haviam nos brindado com o fantástico Shaun Of The Dead (um dos melhores filmes de zumbis já feitos). Dessa vez a trama é sobre Nicholas Angel, que é um policial super eficiente e perfeito. De tão eficiente que é, seus invejosos superiores o transferem de Londres para Sandford, um pacato vilarejo no interior da Inglaterra. Chegando lá, ele percebe que o vilarejo não é tão pacato quanto parece quando começam a acontecer violentíssmos assassinatos. E bota violentíssimos nisso.
Sangue, ação e comédia. Precisa de algo mais? Putaquepariu, esse filme é foda!
E nenhuma distribuidora nacional filha da puta sequer deu sinal de trazer esse filme pro Brasil. Que porra do caralho!
Baixem da internet e assistam essa obra-prima.

- Planeta Terror
Filme de Robert Rodriguez que faz parte do projeto realizado em parceria com Quentin Tarantino chamado Grindhouse. A idéia era que cada um fizesse um filme homenageando as produções explotation dos anos 70 e 80. Robert Rodriguez saiu-se bem melhor nessa empreitada e cometeu o divertidíssimo Planeta Terror.
Zumbis, roteiro absurdo e humor negro. Receita de sucesso.